Quase simultaneamente com as actualizações de Janeiro, a Microsoft disponibilizou a versão final do Edge, agora baseado no "Chromium", e que, portanto o aproxima, em termos de desenvolvimento e concepção, de alguns dos seus rivais directos, como o Chrome ou o Opera.
Na altura em que escrevemos este texto, ainda é necessário efectuar manualmente a transferência do programa de instalação e executá-lo, o que irá desencadear o processo de actualização do Edge, com a versão anterior a ser substituída pela nova, sendo patente que a Microsoft quer, com este novo produto, estabelecer-se num patamar diferente, competindo directamente com os melhores navegadores do mercado.
O novo Edge acaba por se revelar quase familiar para quem utiliza navegadores baseados no "Chromium", optando pelo mesmo tipo de desenho minimalista e implementando, essencialmente, o mesmo conjunto de funcionalidades, sendo manifesto que estamos diante de um produto novo, com uma rapidez e estabilidade ao nível do que de melhor se desenvolve nos dias de hoje, mas faltando, pelo menos numa primeira abordagem, um motivo real para se tornar o favorito dos utilizadores.
Talvez seja este o maior problema deste novo Edge, que tendo um conjunto de características interessantes, sendo rápido e estável, não acrescenta nada que consideramos como suficientemente diferenciador para que provoque uma mudança dos utilizadores, que, muito provavelmente, irão manter as suas opções, mantendo o Edge como uma reserva ou em alternativa, sem lhe conferir o papel principal.
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