Não havendo soluções universais, uma das possibilidades é a de solicitar a correcção do problema junto do operador, reclamando na entidade reguladora do sector, a ANACOM, mudar de prestador de serviço, correndo o risco inerente a um salto no desconhecido, sendo incerto de que o problema será resolvido, ou contratualizar uma velocidade mais elevada, assumindo os custos, mas tendo, normalmente como resultado que o desempenho irá ser superior, mesmo que não atingindo o que está determinado no contrato.
Outra opção será a de controlar o fluxo de dados da ligação, deixando de utilizar outros equipamentos, ou restringindo fortemente o seu uso, evitando fluxos de dados mais pesados, como vídeo ou transferência de ficheiros, de modo a que o dispositivo em video-conferência possa usufruir da largura de banda disponível, o que, no limite pode resolver o problema, mesmo que penalizando outros utilizadores da mesma rede.
Já nas conexões via rede móvel, tudo é mais incerto, dependendo de um maior número de factores, tendo como inconveniente acrescido o facto de os planos contratuais dos diversos operadores imporem limites quanto ao volume de dados utilizado, do que pode resultar um substancial acréscimo nas despesas, algo que se revela muito difícil de controlar, sobretudo tratando-se de aulas cuja frequência é da maior importância para o sucesso do ano escolar.
Recorrer a uma rede fixa seria sempre a solução mais adequada, mas tal revela-se impossível em muitos locais, sobretudo nos mais remotos onde, como problema acrescido, surge o frequente mau desempenho da rede móvel, sendo conhecidas diversas situações onde alunos necessitam de estar fora de casa, em locais desabrigados, para obter um sinal de rede que permita assistir às aulas dadas em vídeo-conferência, resignado-se ao desconforto e falta de privacidade decorrentes desta opção, infelizmente, inevitável em muitos casos.
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