Por outro lado, o estabelecimento de uma teia de contactos via "bluetooth" não é absolutamente segura, pelas características inerentes a este protocolo, sendo absolutamente possível a existência de erros de comunicação ou um avaliar errado de distâncias, do que resulta uma informação errada que determina um erro nos contactos, erro esse que pode afectar toda uma cadeia de comunicações.
A privacidade é assegurada pelo anonimato e pela destruição dos dados, passadas duas semanas, período que se considera como o necessário para que de um contacto não surja uma infecção, sendo que este prazo nos levanta algumas dúvidas, dado que todo o processo de testagem implica alguns dias, a que acrescem os dias necessários para que alguém sinta sintomas, podendo assim, nalguns casos, exceder os 15 dias.
Assim, não são fornecidas informações quanto ao local e hora de contacto com um infectado, do que podia resultar a identificação do mesmo, sendo certo de que esse tipo de informação, que pode revelar qual o tipo de local e interacção seriam determinantes para apurar qual o nível de risco, mas o equilíbrio entre a precisão e efectividade dos alertas e a privacidade levou a esta opção, sempre discutível, mas que será a que respeita a legislação em vigor.
Segundo os autores, a informação armazenada não passa de um conjunto de sequências encriptadas e apenas a comparação entre estas determinará a existência de um contacto de risco, pelo que estes dados, mesmo nas mãos erradas, não teriam qualquer utilidade.
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