Naturalmente, os participantes foram investindo em tecnologia e infraestrutras, efectuando testes e o próprio trabalho comercial durante o processo, pelo que a chegada efectiva do 5G a Portugal praticamente coincide com o termo do processo de atribuição de frequências, mas este leilão deixará marcas e será, sem dúvida, utilizado para fins políticos, projectando a sua sombra negra sobre outras autoridades reguladoras.
A incompetência com que este processo foi conduzido, segundo diversos especialistas, pode ter como consequência uma diminuição da autonomia dos reguladores sectoriais, com atribuições destes a passarem para o Governo que, para todos os efeitos, nomeou dirigentes da sua confiança política, os quais, neste caso, parecem não ser os adequados para dirigir este tipo de entidade.
Queremos reforçar que o 5G permite implementar um conjunto de funcionalidades que se poderão revelar de extrema importância nos mais diversos sectores de actividade, facilitando o desenvolvimento tecnológico associado em áreas estratégicas, onde a competitividade é essencial para o progresso de um país que tem que ser muito mais atractivo para que receba novos investimentos.
Esperamos que, muito brevemente, soluções baseadas nesta nova tecnologia estejam disponíveis, não apenas para comunicações ou uso pessoal, mas, sobretudo, na implementação de novas plataformas, essenciais neste mundo pós pandemia, no qual muito mudou, no qual as comunicações são determinantes, seja para o teletrabalho, ou ensino não presencial, seja para actividades mais complexas, onde a velocidade e latência são determinantes.
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