Terminou, finalmente, o leilão para atribuição de frequências 5G, com o Estado a receber mais de 566 milhões de Euros resultantes dos vários lotes, que ficaram distribuidos pelos vários operadores com redes próprias, com a NOS a investir mais de 165 milhões, ficando à frente da Vodafone, que investiu perto de 133 milhões e da MEO que se ficou pelos 125 milhões.
Para além dos principais operadores, que ficaram com 15, 10 e 11 lotes, respectivamente, a Nowo pagou perto de 70 milhões de Euros por sete lotes, a DixaRobil ficou com oito lotes, tendo pago 67 milhões e, finalmente, a Dense Air investiu mais de 5 milhões para ficar com quatro lotes.
Foram nove meses de leilão, num processo lento, com numerosos incidentes, alterações de regras e um desfecho incerto, que pode ainda decorrer nos tribunais, o qual termina agora com a abertura do espectro de fequências que permite aos operadores passar a oferecer, efectivamente, comunicações 5G aos respectivos clientes, algo que já acontecia na quase totalidade dos países comunitários.
Em duas centenas de dias, realizaram-se 1727 rondas, num processo lento, complexo, desesperante para os participantes e penalizador para todos, incluindo-se aqui o próprio Estado, mas também potenciais clientes e fornecedores de soluções, que viram projectos serem adiados, enquanto a competitividade do País face à concorrência ia diminuindo.
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