Alegadamente, os "hackers" terão ganho acesso aos "painéis de cloud (AWS) entre outros tipos de dispositivos", pelo que poderão, enquanto o acesso se mantiver, controlar os conteúdos, mas o mais problemático é o que pode suceder posteriormente, mesmo quando o controle passar para quem legitimamente o deve deter, depois de um período durante a qual toda a informação pode ter sido comprometida, copiada ou manipulada.
Portanto, mas crítico do que a usurpação do espaço "online", é o aviso de que terão sido copiados 50 Terabytes de informações e que estes "dados serão vazados caso o valor necessário não for pago", o que, a ser verdade, constitui uma fuga de informação grave, não apenas a nível interno, mas também porque compromete a informação constante dos registos de clientes, incluindo a forma como estes acedem ao "site" e a informação pessoal nele depositado e pela qual o grupo Impresa é responsável.
Tratando-se de um grupo de comunicação social, podem surgir outros problemas, como a forma como as notícias são tratadas e divulgadas, a identificação de fontes, mas também todo um conjunto de informação contratual e de gestão, que pode revelar informações capazes de comprometer a confiança nos métodos utilizados e a credibilidade do grupo.
Desconhece-se qual o montante pedido como resgate, sendo normal que quaisquer negociações, a existirem, são, tipicamente, mantidas secretas, sendo conhecidos casos de cedência, mesmo que após negociação do valor, mas, na maioria, não há lugar a qualquer pagamento, seguindo a perspectiva de não negociar com terroristas salvo quando existem vidas humanas em perigo.
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