Algumas das primeiras fotografias a cor, muito antes do seu tempo, devem-se ao fotógrafo russo Sergey Prokudin-Gorsky, que recorreu a técnicas então inovadoras que passam pela divisão do espectro em três, todas em preto e branco, mas filtradas de forma distinta, de modo a permtir uma composição colorida.
Cada imagem idêntica era obtida através de um filtro, um vermelho, outro verde e um terceiro azul, que, depois de combinadas, podendo ser melhoradas de forma artificial, balançando as cores de forma mais natural, resultavam em imagens coloridas, sempre baseadas nos recursos da época que, obviamente, não permitiam fotografar a cores de forma como o fazemos hoje, mesmo quando recorrendo a filmes analógicos.
Este método implicava ou tirar três fotos, a partir da mesma posição e com o objecto estático, tanto quanto possível, ou recorrer a uma divisão dos raios luminosos, recorrendo a primas, obtendo-se assim, de uma só vez, as três imagens que seriam compostas posteriormente, tendo sido, igualmente, desenvolvidos equipamentos de projecção que facilitassem a composição de imagens coloridas obtidas desta forma.
Com formação e prática em química e um grande interesse na fotografia, Sergey Prokudin-Gorsky teve a oportunidade de contactar com alguns dos maiores especialistas da época, como o alemão Adolf Miethe, um cientísta de renome, com extensa investigação na área, incluindo a nível de desenvolvimento de lentes, e com diversos trabalhos publicados, o que permitiu desenvolver trabalhos cada vez mais sofisticados, tornando-se conhecido em vários países europeus.
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