Dificilmente um tema se pode sobrepor à guerra na Ucrânia, bem como a todos os efeitos colaterais que este conflito tem num Mundo que começava a recuperar de uma pandemia, sendo certo de que as consequências, ainda imprevisíveis, mas, indiscutivelmente pesadíssimas, irão prolongar-se muito para além do termo das operações militares.
Não iremos analizar o conflito que resulta da agressão efectuada contra um país independente e soberano, e que viola a legislação internacional, quaisquer que sejam as justificações que se pretenda introduzir, mas justifica-se pensar um pouco no impacto que esta guerra, mesmo assumindo que não se irá alastrar, o que ainda não é certo, irá ter entre nós.
O aumento do preço dos combustíveis, que todos experimentamos, é apenas um aviso, um pronúncio do que nos espera, e deve servir de alerta para que, na medida do possível, se antecipe outras consequências, o que passa pela necessidade de medidas concretas e um plano realista, a ser desenvolvido com urgência, mas também na mudança de hábitos individuais, antecipando as alterações que se avizinham e que, para muitos, podem ser tanto ou mais devastadoras do que as resultantes da pandemia.
Com o Parlamento dissolvido e o Governo em gestão, naturalmente existe um conjunto de medidas que, mesmo sendo urgentes, terão que ser adiadas, enquanto outras, por estarem dependentes de decisões a nível Europeu, implicam um acordo entre os vários países envolvidos, do que resulta, mais uma vez, um atraso na sua adopção, pelo que restam as decisões individuais, que devem, efectivamente, ser adoptadas de imediato.
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