quarta-feira, abril 20, 2022

Geração de modelos tridimensionais via dispositivo móvel - 2ª parte

O processo é simples e tem muitos paralelos com os de outros sistemas similares, que recorrem à câmara de um dispositivo móvel para obter o maior número de fotos, neste caso até 70 ou 200, dependendo do tipo de conta, que devem cobrir com o detalhe possível o objecto a partir do qual se pretende obter um modelo tridimensional, cabendo à plataforma a sua geração.

Apesar da sua simplicidade teórica, a prática pode revelar-se bem mais complexa, sendo necessário um mínimo de 20 fotos, aconselhando-se bem mais do que isso, fotografando a cada 10 a 20º e escolhendo um ângulo que permita a melhor cobertura possível do objecto, mas sempre sem que este se confunda com o fundo, o que pode resultar em indefenições quanto ao que se pretende digitalizar.

Também a forma e cor do próprio objecto é determinante, sendo mainifesto que uma forma algo compacta, com cores distintas e sob uma boa iluminação tende a resultar muito melhor do que outro com formas muito complexas, espaços abertos, coloração uniforme e grandes dimensões, sobretudo se num ambiente menos luminoso ou com uma luz que provoque demasiadas sombras.

Só mesmo a experiência, com muitos falhanços à mistura, alguns dos quais incompreensíveis, para os quais o servidor apenas dá a informação de falha no processamento, permite obter o sucesso pretendido, pelo que paciência e algum investimento em tempo e no aperfeiçoamento da metodologia, que pode passar por obter um suporte para o dispositivo utilizado e uma base rotativa para o objecto a fotografar, bem como um sistema de disparo remoto da câmara podem fazer sentido para quem pretenda uma utilização mais intensiva.

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