Há muito que sabemos que a segurança informática é um dos pontos fracos do Estado e de muitas instituições nacionais, incluindo-se aqui organismos oficiais, mas também empresas públicas e privadas, verificando-se não apenas um aumento de ataques informáticos, mas também a gravidade e as consequências resultantes destas intrusões.
O ataque ao Ministério da Defesa e aos Serviços de Informação, com informação secreta proveniente da NATO a ser vendida na "dark web", sem que as entidades responsáveis se tenham apercebido da intrusão, reconhecendo-a apenas após alertadas pelos serviços de informação dos Estados Unidos, independentemente do que o Governo diga, põe em causa a credibilidade do Estado português enquanto guardião da informação que lhe é confiada, podento ter consequência graves para a integração do País em diversas estruturas internacionais.
Existiam suspeitas deste ataque, bem como a outras instituições e orgão do Estado, que vão deste ministérios a hospitais, passando por estruturas de decisão intermédias, sendo várias destas confirmadas por distintas fontes, que se antecipam ao Estado, sempre com dificuldades em reconhecer este tipo de incidente e que remete respostas para as conclusões de um qualquer inquérito que se eterniza, o que indicia que os casos conhecidos são uma pequena parte das ocorrências.
Também a nível de empresas privadas a seriedade dos ataques tem vindo a aumentar, explorando vulnerabilidades e fragilidades, com consequências extremamente graves nos casos em que a salvaguarda da informação não é efectuada da melhor forma, estando ainda na memória recente as situações que decorreram do ataque à Vodafone ou ao grupo Impresa, para mencionar dois dos mais impactantes.
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