Sendo construído em cartão encerado, o "Corvo" tem uma vida útil limitada, que se estima numa vintena de voos, mas, obviamente, a electrónica e outros componentes podem ser reutilizados num novo drone, o que significa que os perto de 3.000 Euros de uma unidade não correspondem a um gasto de 150 Euros por voo, mas a um valor muito inferior caso se reaproveitem os componentes para montar uma nova unidade.
O "Corvo" foi concebido para efectuar transporte de carga, pelo que, na sua versão original, não tem câmaras ou sistemas de transmissão, destinando-se a operar de forma completamente autónoma, ou seja, após estar no ar, com o respectivo plano de voo, não depende de qualquer operador ou controle de terra, nem dispondo de equipamentos para efectuar esse tipo de comunicação.
Está prevista a possibilidade de o "Corvo" poder vir a ter câmaras e todo os sistema de comunicações e controle que permitam o envio de imagens e o controle a partir de terra, mas tal implica, naturalmente, uma diminuição da carga transportada, mas a forma como são construídos e a facilidade com que podem ser alterados ou adaptados faz prever que, muito rapidamente, estes drones venham a ser utilizados para os mais diversos fins.
Os "Corvo" destinam-se a fazer o transporte de cargas leves para um ponto específico, sendo úteis em missões de socorro, onde é necessário enviar com grande rapidez, por exemplo, alimentos ou medicamentos a alguém que se encontra num local inacessível, tendo diversas vantagens sobre outros modelos, como o dispensar operadores especializados, já que basta estabelecer um plano de voo, o que é feito de forma muito simples sobre um écran, para que este se dirija, com grande precisão, para o seu objectivo.
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