No fundo, o Google acaba por replicar, de forma muito aproximada, o conceito do "Find My network" da Apple, seja em termos de funcionalidades, seja a nível dos problemas que decorreram da sua utilização de forma ilícita, sendo óbvio que a intenção é evitar o mesmo tipo de problemas que o seu concorrente enfrentou.
Sendo uma plataforma que recorre a múltiplos dispositivos, conectados via "bluetooth", funcionando como uma gigantesca teia com uma infinidade de nós em movimento e conexões dinâmicas, a implementação de controles e sistemas de prevenção e alerta de abuso revela-se particularmente complexa, o que tem facilitado situações de abuso na conhecida e testada solução da Apple que, naturalmente, o Google quer evitar, tentando antecipar possíveis problemas, sobretudo os que decorram de vulnerabilidades ou falhas da sua própria rede.
Prudentemente, o Google tem vindo a adiar a disponibilização da nova versão do sistema de localização, esperando para ver se as diversas questões legais que surgem com a plataforma da Apple são ultrapassadas, ou como são resolvidas, evitando os problemas jurídicos que, inevitavelmente, irão surgir, bem como os problemas legais que a legislação comunitário coloca a este tipo de plataforma.
Inevitavelmente, uma vez ultrapassados os problemas que têm adiado a sua disponibilização, a plataforma de localização do Google irá ser disponibilizada, com óbvias vantagens para quem tiver que localizar um dispositivo, que será grandemente facilitada, esperando-se que os problemas conhecidos no sistema da Apple não sejam transpostos, para o que o Google terá ainda que efectuar um processo de aprendizagem e teste particularmente complexo.
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