O mais provável, caso a Microsoft mantenha os seus planos, é assistir a uma fuga em massa de utilizadores, abandonando os Windows mais antigos e adoptando sistemas operativos alternativos, como um dos inúmeros Linux disponíveis, alguns excelentes, ou optar pelos produtos do Google convertendo os seus computadores em Chromebooks e recorrendo cada vez mais a produtos do Google, grande concorrente da Microsoft.
Aliás, uma das grandes diferenças entre plataformas do Google e da Microsoft resultam de uma maior dependência da primeira da ligçação à Internet, cada vez mais presente e permanente, face a uma maior capacidade da segunda, acompanhada de muitos sistema da família Linux, para operar de forma independente, dependendo menos do acesso à Internet, numa tendência que, nos dias de hoje, fará pouco sentido.
Nesta perspectiva, e porque ao abandonar o Windows outros produtos da Microsoft, como o Office, bem como muitas plataformas deste fabricante, serão substituídas pelas dos rivais, representa um golpe duríssimo, com perda de receitas que podem comprometer a sustentabilidade financeira da empresa numa altura em que esta desenvolve um importante conjunto de novos produtos, incluindo na área da Inteligência Artificial, cremos que irão ser propostas alternativas que mantenham os utilizadores na esfera da Microsoft.
É de notar que o Windows, fornecido de forma aparentement gratuita em muitos computadores pessoais, mas que é pago pelos fabricantes, corresponde a uma fracção insignificante das receitas da Microsoft, que vê no sistema operativo uma porta de entrada para todo um mundo de aplicações e soluções, que, sem essa porta, recorrendo a outro acesso, irá sofrerá fortes limitações, sendo quase certo que muitos utilizadores serão tentados a explorar outras possibilidades.
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