O aproximar da "Black Friday", dia durante o qual muitas lojas e cadeias comerciais oferecem descontos substanciais, deve implicar uma atenção redobrada por parte de quem efectue compras "online", dado que neste época onde se verifica um elevado número de compras a possibilidade de fraude aumenta substancialmente.
Os anos em que criminosos duplicavam "sites" genuínos, inclusivé de grandes plataformas comerciais, e enviavam mensagens atraindo potenciais compradores, que efectuavam transações em "sites" falsos, pagando por produtos que nunca iriam receber ou entregando dados bancários parecem ter passado, com as ocorrências a serem residuais face a anos anteriores, mas outros perigos continuam a verificar-se.
Comerciantes menos escrupulosos continuam a oferecer supostos descontos após terem subido os preços, o que implica comparações entre "sites" e o recurso a comparadores de preços, que informam quando à evolução do preço de um conjunto de produtos que, mesmo não incluindo aquele que é procurado, fornecem uma amostra do comportamento do vendedor, justificando-se um trabalho de pesquisa, mesmo sob a pressão da possibilidade de perder uma boa oportunidade de negócio.
Aliás, é o recurso à pressão, propondo uma compra imediata, muitas vezes anunciando um "stock" baixo, nalguns casos apontando para menos de 10% da disponibilidade face à existência inicial, que, aliado a falsos descontos, mais defrauda os compradores, numa estratégia de legalidade mais do que duvidosa, enquanto o "phishing", muito comum em anos anteriores, está em decréscimo, o que não quer dizer que o potencial comprador não deva estar atento a todo o tipo de truques e fraudes tão comuns nestes dias.
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