Os Grenadier, para além de disponíveis em diversos modelos e configurações, permitem ao comprador selecionar muitas opções, adaptando o veículo ao uso específico que lhe pretende atribuir, o que abre possibilidades de utilização particularmente vastas, incluindo-se aqui, por exemplo, o suporte às embarcações de salvamento marítimo do Reino Unido.
Naturalmente, temos que nos interrogar se a Land Rover tomou a opção correcta ao descontinuar o anterior modelo de Defender, que, nos dias de hoje, continua particularmente apetecível, do que resulta uma valorização muito substancial, sobretudo a nível dos Td5, com exemplares a serem transacionados por valores que, ainda há poucos anos, nos pareceriam completamente irrealistas, dando assim oportunidade à INEOS de vir ocupar este nicho de mercado.
Acresce o facto de o Grenadier ser francamente mais barato do que o novo Defender, começando perto dos 60.000 Euros, enquanto os Land Rover Defender da geração actual têm preços a começar perto dos 90.000 Euros, com a diferença a aumentar para versões de topo das duas gamas, o que pode influir decisivamente na altura da escolha, com o Grenadier a ser penalizado pelo desconhecimento que muitos têm da marca.
Será de prever que o Grenadier se mantenha no mercado durante anos, tal como sucedeu com o Defender clássico, dado que os adeptos deste tipo de todo o terreno, com uma concepção algo rústica, modular e de grande resistência, capaz de ultrapassar os mais diversos obstáculos e ser utilizado em inúmeras situações, continuarão a preferir este modelo às alternativas de fabricantes mais conhecidos, mas que se aproximam mais de um SUV do que do todo o terreno clássico, puro e duro.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário