Conduzir veículos de socorro tem, obviamente, um conjunto de implicações que derivam da natureza urgente das missões e da complexidade das mesmas, mas a condução de ambulâncias de transporte, nas quais seguem doentes para tratamento, reveste-se de uma imprevisibilidade que também implica riscos.
Ao transportar doentes, dos quais uma elevada percentagem tem a saúde fragilizada, significa que pode haver um súbito agravamento do estado da mesma, obrigando a uma deslocação a maior velocidade numa viatura que não transporta os ocupantes nas mesmas condições de segurança de uma ambulância ou veículo de socorro.
As consequências de um acidente de uma ambulância de transporte, que pode transportar mais ocupantes, sentados e não acondicionados em macas, que apesar de tudo oferecem alguma protecção, podem facilmente ser mais graves do que um ocorrido com um veículo de socorro, pelo que as capacidades e formação dos condutores não pode ser descurada e terá que ir para além do exigível para o averbamento constante da legislação em vigor.
Muitas vezes menorizado, deve-se recordar que as distâncias percorridas pelas ambulâncias de transporte e a importância destas no tratamento de pacientes merece uma especial atenção, sendo um componente vital na organização do frágil sistema de saúde português, do qual depende muito da sua capacidade de resposta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário