A evolução dos números, que pouco se alteraram desde o ano anterior, verifica-se quando é manifesto, seja pela observação directa e quase intuitiva, seja pelo consumo de combustíveis, que o número de quilómetros percorridos é menor, sendo óbvio que o número de acidentes por distância percorrida aumento significativamente.
Com um número de feridos com gravidade e mortos, se adicionados, a diminuir ligeira, mas sensivelmente, verifica-se que entre este grupo a percentagem de vítimas mortais aumenta ligeiramente, ou seja, em caso de um acidente grave, a probabilidade de perder a vida aumentou.
Só analizando os acidentes graves será possível tirar conclusões quanto a este aumento, sobretudo numa altura em que os automóveis, em princípio, serão mais seguros, pelo que apenas caracterizando os sinistros e a qualidade do socorro se poderão obter algumas explicações.
Será de ter em conta que, com o encerramento de numerosos serviços de urgência, o tipo de socorro prestado sofreu profundas alterações, com mais e melhores meios disponíveis, os quais se vêm na contingência de percorrer distâncias superiores e, consequentemente, de atrasar os cuidados prestados nas urgências.
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