terça-feira, abril 10, 2012

Suicído é problema de saúde pública - 2ª parte

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Naturalmente que o problema da detecção é dos mais complexos, sabendo-se que nem sempre os sinais de alerta são visíveis ou perceptíveis, pelo que o alerta pode nunca existir, sendo que neste caso um sistema de sinais indiciários pode ser importante, podendo-se usar como exemplo os questionários usados por muitas entidades policiais ou de saúde. No entanto, as restrições resultantes desta crise, aumentam o número de factores que contribuem para o suicídio, e que afecta particularmente aqueles que se encontram mais isolados e sem apoio familiar, entre os quais os mais idosos, sobretudo os que vivem sós, e muito especialmente aqueles que subitamente se vêm privados de companhia. E se o caso dos idosos a situação é conhecida, entre faixas etárias mais jovens factores com a maior dificuldade de acesso a cuidados de saúde, neles se incluindo a saúde mental, conjugado com o crescente desemprego, a falta de perspectivas de futuro ou as dificuldades económicas, o risco também tem aumentado. Também é inegável que os próprios médicos começam a ultrapassar alguma objecção, e mesmo o estigma social que recai sobre quem pratica o suicídio, e escrever nas certidões de óbito a causa real da morte, deixando de omitir esta realidade, sendo que daqui decorre uma maior visibilidade desta realidade, com o número oficial a aumentar também na medida em que o encobrimento diminui.

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