Um incêndio florestal em Portugal
O sistema envia um conjunto de informações, incluindo a localização da ocorrência, fotografias, dados meteorológicos e ambientais, entre outros, para um servidor, onde os dados serão analizados, permitindo sustentar decisões operacionais ou enviar alertas para outras entidades.Tendo sido previsto para 2012 e adiado para o presente ano, esta opção de proteger o único Parque Nacional, dotando-o de novos meios de prevenção, era absolutamente necessária, sobretudo depois dos incêndios que devastaram largas áreas de grande interesse ecológico em anos precedentes.
Muitos ainda se lembrarão que o PNPG ardeu dias a fio, em grandes fogos que devastaram largas áreas, e onde a intervenção se revelou extremamente complicada, não apenas devido ao relevo, mas também como resultado da inacessibilidade de várias zonas do parque, o que impossibilitou ou dificultou um combate directo e atempado.
Com a implementação deste sistema, mesmo que o alerta seja mais rápido e a informação mais precisa, os restantes problemas continuam por abordar, nomeadamente a forma como se pretende combater os fogos nos locais mais inacessíveis, certos de que a via aérea é insuficiente, bem como a falta de acções de prevenção, em parte resultantes de cortes orçamentais.
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