Helicóptero Kamov Ka-32 no combate a um incêndio florestal
Várias questões que aqui abordamos resultaram em polémicas, como a perda de um dos Eurocopter, as avarias e problemas de manutenção dos Kamov, o aumento de despesas resultante da diminuição dos intervalos de manutenção, os serviços contratados com o Estado por ajuste directo, a impossibilidade de concorrência no mercado, contribuiram para uma vida atribulada, demonstrando que esta foi uma opção errada em termos conceptuais.Com apenas 3 dos 6 helicópteros pesados Kamov disponíveis, dado que 2 estão em manutenção e outro sofreu um acidente, complementados pelos 3 AS-350B, dado que uma destas aeronaves foi perdida, morrendo o piloto, a EMA tem-se deparado com falta de meios operacionais, que culminaram na paragem dos Ka-32 durante o Verão passado, em plena época de fogos.
Não obstante estes problemas, mantemos a nossa opinião de que o Estado deve dispor de um conjunto de meios aéreos, sobretudo no âmbito da protecção civil, capaz de prestar o conjunto e volume de serviços que decorrem das ocorrências que se verificam em termos médios, suplementados pelo aluguer quando estes não sejam disponíveis.
Finalmente, é da mais inteira justiça manifestar o nosso agradecimento a todos quantos, integrados na EMA, prestaram serviço nas inúmeras missões de socorro, combate aos fogos, manutenção da ordem pública, entre outras, e cujo esforço e sacrifício nem sempre foi reconhecido pela tutela, mais preocupada com os problemas da empresa do que com quantos nela serviram.
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