Um "drone" ao serviço dos bombeiros
A integração de aviões não tripulados como parte de uma estrutura complexa, pode obedecer a diversos critérios, que dependem não apenas das capacidades e utilização de cada modelo, mas do modelo organizacional e funcional da entidade que vai gerir este tipo de equipamento e o pessoal a eles adstrito, mas a flexibilidade e polivalência de uso dos "drones" só terá o devido retorno quando a sua gestão segue os mesmos pressupostos da sua utilização.Assim, uma gestão centralizada de recursos, efectuada a nível nacional, conjugada com uma operação delegada, destacando as unidades para estruturas de nível inferior como complemento dos recursos próprios, operando com autonomia, devidamente integrados e complementando os meios locais, surge como a forma de maximizar o potencial deste tipo de meio aéreo, enquanto familiariza os operacionais com esta tecnologia recente e ainda pouco conhecida.
A atribuição deste tipo de meios, em termos de gestão operacional, ao nível distrital, ou mesmo local, confere um maior grau de autonomia, aumentando substancialmente a capacidade do comando como resultado do tipo de informações recebido, diminuindo erros resultantes de previsões ou estimativas baseadas numa visão parcial do teatro de operações.
Naturalmente que existe o risco de haver "drones" danificados ou destruidos, mas este é um pequeno preço a pagar quanto comparando com a diminuição de riscos que a utilização destes meios representa, sendo de recordar que quando um dos robots destinados a desactivar bombas explodia, os polícias espanhóis festejavam, porque teria sido um deles a perder a vida e não um simples equipamento, por muito dispendioso que fosse, a ser destruído.
Sem comentários:
Enviar um comentário