Naturalmente que a visão via assinatura térmica apresenta diferenças muito substanciais face aquela a que estamos habituados e implica habituação e capacidade de interpretação, dado que neste caso conta a temperatura e não a luminosidade, com a diferença entre dia e noite a esbatercer-se.
O FLIR converte calor em tonalidades, com os objectos mais frios a surgir num tom mais escuro do que aqueles que são mais quentes e que surgem com cor clara, sendo disso exemplo um ser vivo, identificável pelo conjunto de forma, cor e, eventualmente, pelo padrão de movimento.
Periodicamente, dependendo do modelo, o FLIR recalibra-se, aferindo objectos, temperaturas e estabelecendo tonalidades e contrastes, de modo a maximizar a eficiência do sistema, permitindo que a imagem transmitida permita uma interpretação coerente e precisa, facto que é assinalado por um indicador intermitente.
No entanto, e dado que o FLIR usa muito o contraste térmico, este sistema tem óbvias limitações, sobretudo perante fontes de calor intenso e prolongado, como um incêndio, que podem limitar o uso em áreas circundantes ou dificultar a correcta calibragem do equipamento, diminuindo, pelo menos temporariamente, a sua eficácia.
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