Um indivíduo foi condenado a três meses de prisão efectiva por ter efectuado chamadas falsas para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que, em conjunto com a Guarda Nacional Republicana (GNR), mobilizaram meios de socorro e de busca, no sentido de prestar assistência num acidente que nunca ocorreu.
O homem, actualmente com 52 anos, efectuou, no dia 01 de Fevereiro de 2012, um telefonema a partir de um telemóvel sem identificação de chamada activa, alegando que tivera um acidente de viação na autoestrada A24, seguindo numa viatura que se despistou e cai num precipício e que seria o único sobrevivente entre seis ocupantes, estando encarcerado.
Num telefonema posterior, referiu que, por causa de um nevoeiro intenso, não sabia onde se encontrava, insistindo na necessidade de um socorro urgente, o que levou a GNR a destacar 18 efectivos, enquanto o INEM mobilizou uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), tendo ainda participado os bombeiros de cinco corporações, com a operação a ter sido apoiada por um helicóptero em missão de busca e salvamento.
Os operadores do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) conseguiram aperceber-se de que seria uma chamada falsa quando, ao contactar a família da alegada vítima, tiveram conhecimento de que o mesmo se encontrava desempregado, pelo que o acidente numa viatura de trabalho não fazia sentido.
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