Está a decorrer mais uma petição no sentido de os veículos com tracção integral, um sistema de transmissão normalmente associados aos todo o terreno, passarem a pagar segundo a tarifa da classe 1 nas portagens nacionais, transitando assim da classe 2, do que resulta um pagamento a dobrar.
Se bem que faça sentido, sobretudo porque não existe nenhuma demonstração de que a tracção integral penalize o pavimento, fica em aberto mais um conjunto de parâmetros, nomeadamente aquela que diz respeito à altura de 110 centímetros do veículo medida na vertical do eixo dianteiro, algo ainda mais absurdo do que a questão da transmissão.
A determinação da classe de uma viatura deveria basear-se em critérios objectivos, concretamente recorrendo ao conjunto de parâmetros que tenham reflexo no desgaste e ocupação das vias, podendo-se apontar para peso ou dimensão, excluindo características irrelevantes para o caso e que se revestem de arbitrariedade, satisfazendo apenas um conjunto de interesses muito pouco claros.
Apesar de o constante da petição ser pobre e, quase certamente, irrelevante, dado que não é apenas pelo sistema de tracção que os todo o terreno são incluidos na classe 2, pode ser um ponto de partida para uma revisão mais ampla, pelo que sugerimos aos interessados que assinem e divulguem esta iniciativa.
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