Repor a operacionalidade dos Kamov Ka32 tem um custo estimado de 4.000.000 de Euros e demorará, pelo menos um mês, o que, mesmo que o processo tenha início de imediato, os helicópteros de maior capacidade envolvidas no combate aos fogos dificilmente estaria disponível antes de meados de Julho.
Uma auditoria, realizada pela empresa que venceu o concurso para a manutenção e operação dos cinco Ka32 disponíveis detectou mais de 200 desconformidades, que podem ir desde a simples falta de manutenção de extintores de bordo a motores sem registos ou identificação adequada, passando pela falta de reparações e manutenções obrigatórias, de acordo com os prazos do fabricante.
Acrescem problemas com o concurso, com a empresa derrotada, a United Jet Services a ter interposto uma providência cautelar no sentido de impugnar o concurso, alegando falhas nos cadernos de encargo, onde dados tão relevantes como os números de série dos motores não concidirem com os que estão instalados ou o facto de as licenças de voo de um dos Kamov se encontrarem caducadas há tanto tempo que esta aeronave pode ser dada como defenitivamente perdida.
Igualmente grave é o facto de a Heliportugal, que operava os Ka32, estar em Processo Especial de Revitalização (PER) e ter uma dívida que ultrapassa os 150.000.000 de Euros, tendo diversas peças, incluindo motores, ter sido dados como garantias à Segurança Social, pelo que a sua utilização é, pelo menos, duvidosa.
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