O incêndio que eclodiu ontem pelas 12:54 perto de Tomar e se propagou pela serra obrigou a mobilizar um total de 580 bombeiros, provenientes de todo o País, apoiados por 178 viaturas que, com ajuda de oito meios aéreos, combateram as três frentes de um fogo que só ao cair da noite começou a ficar sob controle.
Numa zona acidentada, perto de S. Pedro, com acessos dificeis, num dia quente, com a temperatura do ar a aproximar-se dos 40º e o vento inconstante e forte a dificultar as operações, o esforço dos combatentes fica bem patente no facto de dois bombeiros e três civis ficaram ligeiramente feridos, com pequenas queimaduras e inalação de fumo.
Arderam duas casas, referênciadas como não sendo primeiras habitações, bem como diversos barracões, na sua maioria destinados a armazenamento de alfaias agrícolas, e um veículo automóvel, obrigando ao corte da autoestrada A23 e da estrada A13, perto do nó com a A23, como resultado de um fogo com diversas frentes muito fragmentadas, o que dificulta substancialmente o combate.
Esta dispersão, resultante de projecções, com múltiplos focos que nem sempre resultam numa frente defenida, mas que rapidamente alastram e colocam em risco pessoas e bens, sobretudo habitações, condiciona o combate, obrigando a estabelecer um conjunto de prioridades que não permite a concentração de meios em locais críticos como forma de dominar as frentes de fogo.
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