Manifestamos diversas vezes preocupação com o aumento do número de acidentes de viação, bem como da gravidade dos mesmos, patente no crescente número de vítimas mortais, assunto que tem surgido nos noticiários, com alguns dados estatísticos que, revelando pouco, pois cada caso deve ser analizado individualmente, apontam alguma pistas.
O aumento do número de acidentados graves, mesmo em termos proporcionais, que ingeriram bebidas alcoólicas ou consumiram estupefaciente pode ser um dos aspectos mais relevantes, apontando no sentido de um aumento do consumo deste tipo de substâncias, algo que deve ser avaliado e analizado a nível da saúde mental e mesmo de um ponto de vista sociológico.
Constam das estatísticas os aumentos do consumo de anti depressivos e outra medicação prescrita em caso de problemas que implicam tratamento psiquiátrico, pelo que o aumento do número de condutores que conduzem sob o efeito dos mesmos é algo inevitável, tal como o facto de, assumindo que as prescrições fazem sentido, os mesmos possam não se encontrar nas melhores condições para o exercício da condução.
O aumento do consumo de álcool surge, pelo menos em parte, no seguimento desta vertente, com a possibilidade de corresponder não a uma opção, mesmo que discutível, pelo seu uso de forma relacionada com divertimento, mas como complemento, ou substituição, de algum tipo de medicação, facto que o torna duplamente perigoso.
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