O descarrilamento de um combóio regional, na linha da Beira Alta, perto de Mangualda, após colisão com obstáculos que se encontravam na linha, como consequência do desprendimento de uma barreira, incapaz de suportar o peso da água infiltrada nos terrenos que suporta, algo que pode facilmenta acontecer numa grande extensão, onde condições similares se verificam, agravadas pela perda de vegetação resultante dos fogos florestais.
Um conjunto de seis excursionistas, em dois grupos de três, ficou perdido na serra do Gerês, como resultado do mau tempo, sobretudo da falta de visibilidade, obrigando a uma complexa operação de socorro, que se prolongou durante uma dúzia de horas, sendo necessário transportar de maca um excursionista, impossibilitado de se mover após uma situação de hipotermia.
Neste caso concreto, face às previsões meteorológicas e o estado do tempo, a irresponsabilidade por parte de quem arrisca, colocando igualmente em perigo a vida de outros, caso, tal como sucedeu, algo corra mal, deve ser censurada e apontada como um exemplo de uma prática muito comum entre nós, não apenas neste tipo de situação ou actividade, mas em muitas outras, onde se insiste em comportamentos de risco.
Acresce, obviamente, o comprometimento de meios, neste caso um total de 70 efectivos, a que, de outra forma, teriam sido atribuidas outras missões de socorro, secundarizadas por não haver vidas humanas em risco, mas igualmente essenciais e que visam proteger o património de quem, sem em nada ter contribuido para a situação em que se encontra, se encontra em risco de perder bens valiosos.
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