domingo, maio 22, 2016

Lisboa, cidade fechada - 5ª parte

Da demora resulta, inevitavelmente o abandono parcial de áreas intervencionadas, onde a degradação do trabalho realizado é patente, bem como os resultados e os perigos de uma súbita e inexplicável interrupção, patente, por exemplo, nas autênticas armadilhas que constituem estacas em ferro que surgem na superfície.

Não é preciso muita imaginação para intuir quais as consequências para um pneu que passe sobre um objecto deste tipo, nem para alguém que nele tropece, e recordamos que este bairro tem uma população idosa, e menos ainda para quem sobre ele caia, sendo esta uma negligência grosseira, à vista de todos, e que, mesmo alertada, a Câmara ignora.

As fotos são exemplificativas deste abandono, tendo uma delas um círculo a assinalar a estaca que sai uma dezena de centímetros do solo, entre o que será o empedrado reservado ao parqueamento e a faixa de rodagem, ambos incompletos, sendo suficiente para ser discreta, sobretudo durante a noite, e longa e aguçada que baste para causar danos de monta.

Noutros locais, encontram-se assinalados a tinta os locais onde uma primeira camada de alcatrão terá que ser recortada para instalar sistema de drenagem, sendo óbvio, efectuando simples medições na diferença dos diversos níveis do pavimento, ainda incompleto, que este será um problema sério após a conclusão das obras, caso continuem conforme o curso actual.

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