O custo associado à inclusão no sistema, gerido por uma parceria público-privada, não faz sentido face a todos os sistemas e novas tecnologias existentes, sendo apenas justificado pela segurança e disponibilidade de uma rede fechada, utilizada unicamente pelas entidades ligadas à segurança e ao socorro, mas que não responde positivamente às necessidades destas, que muitas vezes recorrem a redes de comunicações convencionais.
O SIRESP não usa as numerosas torres dos operadores dissemindadas por todo o País, nem em situações de emergência resultante da falha ou inacessibilidade da sua infraestrutura, e quando estas seriam a única alternativa viável, pelo que muitos utilizadores recorrem a simples telemóveis, cada vez com mais funcionalidades implementadas, como substituto dos dispendiosos terminais disponibilizados pelo Estado.
A implementação de redes privadas recorrendo aos sistemas montados pelos operadores, algo que não oferece uma complexidade excessiva, disponibilizando os canais de comunicação adequados para o fluxo de dados que suportam as funcionalidades necessárias às comunicações de emergência, pode ser uma alternativa ou um complemento, dispensando parte destes investimentos que nos surgem como demasiado volumosos.
Aliás, o progresso dos equipamentos de comunicações ao dispor de todos, em termos de funcionalidades e capacidades, aliado ao decréscimo de preço, o aparecimento de novas plataformas e programas para todos os fins, incluindo aqui comunicações encriptadas ou geo referenciação, permite que estes consigam suprir muitas das falhas do SIRESP, sendo uma alternativa quando este não está disponível.
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