Admitimos que tenha sido uma decisão complicada, mas o adiar das actualizações que sempre chegaram na segunda 3ª feira de cada mês evita que inúmeros utilizadores de Windows sofram os problemas inerentes a um lançamento prematuro, para cumprir calendário, de que resultam diversos erros e perda de produtividade.
Numa altura em que se esperam as novidades inerentes a uma actualização substancial, e diferenças na forma como é realizada, dividindo as actualizações entre aquelas que versam a segurança e a que se destinam a produtos ou funcionalidades, a decisão da Microsoft é a mais sensata, mesmo sabendo que a periodicidade é essencial no planeamento, sobretudo nas grandes organizações.
Era exactamente na previsibilidade a nível de calendário que a periodicidade tinha mais vantagens, facilitando todo o planeamento e prevendo a possibilidade de, em caso de problemas, se dar início a operações ou planos de contingência destinados a minimizar perdas de produtividade, sendo certo que em muitas organizações este tipo de calendarização condicionava diversas actividades, prevendo eventuais degradações dos sistemas informáticos que podiam passar por períodos de indisponibilidade.
Por outro lado, adiando as actualizações para quando se encontrarem livres dos erros mais relevantes, ou com maior impacto, é espectável que afectem menos o desempenho e impliquem menos esforço de correcção, libertando recursos para outro tipo de tarefas que, nesta altura do mês, eram secundarizadas face à possibilidade da ocorrência de problemas, pelo que, em termos de balanço, a opção da Microsoft é positiva, podendo sê-lo ainda mais anunciando as actualizações com a antecedência que permita o planeamento necessário.
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