O incêndio de um veículo pesado no Túnel do Marão e a forma como a ocorrência foi gerida, desde o seu início até à extinção do fogo e aos subsquentes procedimentos de limpeza e extração de fumos veio relançar algumas polémicas que, embora existentes desde a altura da inauguração, ficaram algo esquecidas durante o período em que não se verificaram incidentes.
Se no caso concreto apenas se verificaram feridos ligeiros, sem outras consequências que a perda do veículo e de alguns equipamentos, sobretudo de segurança e iluminação, a manutenção do funcionamento de uma das vias, a ausência de sinais sonoros de alarme, o atraso no accionamento dos sinais luminosos e no aviso da Guarda Nacional Republicana, foram problemas relatados por testemunhas.
A manutenção do funcionamento de uma galeria, que devia ter sido igualmente interditada, segundo o plano de emergência, como forma de proceder à evacuação de veículos retidos numa galeria intransitável, levanta outros problemas, contrariando o establecido que pressuponha que o túnel apenas funcionaria com as duas galerias disponíveis.
Uma das situações mais polémicas tem a ver com a deslocalização do centro de controle de tráfego do local para Almada, onde ficou integrado numa estrutura maior, resultando assim uma maior integração e racionalização dos serviços e, consequentemente, uma redução dos seus custos.
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