Obviamente, nem tudo serão consequências dos incêndios, como o sucedido em S. Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande, onde uma enorme derrocada colocou em risco habitações, comprometendo a sua acessibilidade, com viaturas retidas nas garagens, provocando danos em muros e destruindo o pavimento, numa zona onde já se tinham verificados aluimentos, sem ter sido atingida por fogos.
Portanto, torna-se necessário ter o discernimento necessário para não imputar aos incêndios todas as consequências visíveis durante o mau tempo, mas também não se pode deixar de incluir na já longa contabilidade dos fogos tudo quanto os tenha na origem, incluindo o total de vítimas mortais, mesmo que indirectas, sempre que exista, demonstravelmente, uma relação de causalidade.
No entanto, com mais de uma vintena de estradas nacionais cortadas durante o Domingo, devido a desmoronamentos, inundações, queda de árvores ou de neve, e mais de um milhar de ocorrências, das quais quase 800 eram devido a quedas de árvores, será de comparar o impacto resultante destas primeiras horas de mau tempo com os registos para situações e circunstâncias semelhantes, como forma de estabelecer algumas previsões para o futuro.
Incluindo os dados da 2ª feira seguinte, os números praticamente triplicam, incluindo a suspensão da circulação ferroviária na linha da Beira Alta, e aumentaram significativamente as queixas devido à falta de meios de limpeza da neve, começando a contabilizar-se danos de maior monta, incluindo em veículos e habitações, algumas das quais ficaram inabitáveis, obrigando a realojamentos.
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