Nunca foi nossa intenção fazer futurologia, e menos ainda no respeitante ao Brexit, a anunciada, mas nunca concretizada saída do Reino Unido da União Europeia, tal o número de inicidentes e de adiamentos que já se verificaram, mas, na impossibilidade de uma previsão quanto à data, voltamos a este assunto que vai afectar o comércio com as empresas sedeadas num território que pode deixar de estar abrangido pelas leis comunitárias.
A livre circulação de bens a que estamos habituados deixará de se verificar, passando a ocorrer um processo idêntico ao que decorre quando se procede a uma importação, com todas as implicações que daí derivam, incluindo em termos de demoras, algo que, mesmo que exista um acordo de comércio livre, irá, certamente acontecer.
Independentemente dos acordos a celebrar, o aumento de preço inicial é inevitável, podendo ser, posteriormente, compensado pela previsível desvalorização da moeda inglesa e pelos inevitáveis ajustes por parte das empresas que pretendem manter os seus clientes no espaço comunitário, mas será sempre de prever demoras e incertezas, sobretudo no curto prazo.
As simulações efectuadas, e que tinham como cenário uma saída sem acordo, revelaram inúmeros problemas e constrangimentos, sendo óbvio que não existe uma preparação adequada que permita evitar atrasos de monta, mesmo tendo em conta apenas a vertente operacional, sem adicionar a componente burocrática, a qual dificilmente pode ser previamente estabelecida e depende em muito do país de destino das mercadorias.
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