O uso de sistemas que recorrem a rádio-frequências tem-se vindo a popularizar, sendo certo que este tipo de tecnologia apresenta diversas vantagens, e uma maior comodidade, mas o facto é que encerra um conjunto de perigos resultantes de vulnerabilidades inerentes à sua concepção e implementação.
São muitos e distintos os equipamentos que usam este tipo de comunicação, abreviada para RFID, ganhando destaque entre estes os que permitem efectuar um acesso, que podem ter a forma de um cartão ou um comando, mas também para efeitos de pagamentos sem contactos, como acontece com diversos cartões bancários.
A possibilidade de intercepção, dada a escassa distância de funcionamento, parece garantir alguma segurança, mas o facto é que tal pode não ser o suficiente, podendo haver um segundo receptor, com sistema de amplificação, nas proximidades, o que, acompanhado dos dispositivos físicos e lógicos adequados, pode resultar na cópia ou na retransmissão do sinal, sendo conhecidos casos de acessos indevidos recorrendo a este tipo de tecnologias.
O furto de viaturas que permitem entrada e accionamento do motor sem chave, recorrendo apenas a um cartão com RFID, ou a possibilidade de cópia durante pagamentos levantam fundados receios quanto a este tipo de tecnologia, devendo-se adoptar medidas no sentido de evitar este tipo de criminalidade que, infelizmente, parece ser cada vez mais frequente.
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