quinta-feira, junho 11, 2020

Um país sem serviço postal universal - 1ª parte

Um dos problemas que se têm vindo a agravar, desde muito antes da pandemia, e que afectam a todos, incluindo a escrita deste "blog", é a degradação do serviço dos CTT, do que decorre um atraso absurdo na entrega de objectos postais, alguns dos quais nunca chegam, entre os quais se encontram alguns dos que se destinavam a ser aqui incluídos, dando origem a alguns dos artigos que publicamos.

Destes atrasos já resultaram o adiamento, muitas vezes por um período indefenido, de artigos, alguns dos quais nunca foram publicados, mas este será um problema menor face ao que podemos, infelizmente, esperar dos CTT e o impacto negativo na economia nacional, o qual é dificilmente quantificável e raramente discutido por quem gere o País.

O custo do desempenho dos CTT representa uma incalculável destruição de valor, comprometendo actividades empresariais, suspendendo projectos, atrasando receitas do Estado, e prejudicando os particulares que recorrem à empresa que incumpre o estipulado na contratualização do Serviço Postal Universal, o que já resultou na imposição de sanções por parte da autoridade reguladora do sector o que, em caso algum, reparou os prejuízos causados aos seus clientes.

Do desempenho dos CTT resulta um aumento de conflitualidade, dificultando a relação entre clientes e fornecedores, reclamações e pedidos de reembolso como consequência da não entrega de bens, ou de um atraso que indicia a sua perda, e uma desestruturação de cadeias logísticas e inúmeras actividades, privadas de materiais ou componentes, dando origem a um conjunto de problemas que, de tão vasto, não se justifica mencionar aqui, mas que tem custos absurdamente elevados, muito superiores ao valor da empresa que causa tal estrago na economia nacional.

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