Com a chegada ao mercado de empresas como a Starlink, o serviço de Internet por satélite da SpaceX, que recentemente apresentou uma oferta onde este tipo de conexão é proposta por um preço de 99 Euros mensais, a que acresce 499 para o "router" de acesso, pode-se começar a ter em perspectiva uma alternativa fiável e que deixe de depender das sempres vulneráveis cablagens de fibra, que facilmente podem ser danificadas pelo fogo quando não enterradas.
Um sistema de conexão dupla, que mantenha a fibra e recorra, em caso de necessidade, seja por indisponibilidade da ligação primária, seja pela incapacidade destas em assegurar o fluxo de dados necessário, a uma ligação via satélite, seria um investimento a ter em conta, podendo resolver o problema da conectividade das antenas, enquanto se mantêm os mesmos equipamentos terminais.
Obviamente, se fizessemos uma mera multiplicação do valor proposto pela Starlink pelo número de antenas que o SIRESP usa, estariamos diante de um custo elevado, mas para uma quantidade elevada, e tendo em conta que nem todas as antenas do SIRESP se encontram em localizações vulneráveis, o montante total seria francamente inferior, dependendo, naturalmente, das negociações que, neste tipo de contrato, são absolutamente decisivas.
Obviamente, têm que ser introduzidas profundas alterações tecnológicas na estrutura de comunicações do SIRESP, sendo insuficientes, e reprováveis, meros reforços do que existe actualmente, sem dar um salto no sentido de implementar um conjunto de melhorias, sob pena de o investimento a realizar ser um desperdício de dinheiro público, sem que daí resulte nenhuma vantagem para as populações que, queiram ou não, pagam o SIRESP com os seus impostos.
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