Prevê-se que esta sequência de três dias, começando nesta sexta-feira e terminando no domingo seguinte, sejam os dias mais quentes do ano, até à data, com o território nacional a acompanhar os do Sul da Europa, entre estes os da Grécia e Sicília, onde as temperaturas têm estado particularmente elevadas, com as consequências inevitáveis que todos conhecemos.
Em Siracusa, na Sicília, a temperatura subiu até perto dos 49º, ultrapassando todas as medições anteriores, o que facilitou o propagar de incêndios que devastam grandes zonas do Sul da Europa, do Norte de África e da Turquia, dos quais resultou uma enorme destruição e a perda de numerosas vidas humanas.
Na verdade, este é um problema que, actualmente, afecta grande parte do hemisfério Norte, com incêndios particulamente graves, alguns com extensão ou longevidade inéditas, em países tão distintos e geograficamente afastados como os Estados Unidos ou a Rússia, factos que a todos devem fazer reflectir, sendo certo de que esta evolução, particularmente negativa, não acontece por acaso.
Assim, é perfeitamente expectável que Portugal, tal como os restantes países da orla mediterrânica, que será atingido por estas temperaturas elevadas, possa vir a sofrer, igualmente, uma vaga de incêndios, para cuja propagação estão condições particularmente favoráveis e que, tal como sucedeu no passado, possam confluir para o que se pode designar como a "tempestade perfeita".
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