quarta-feira, novembro 03, 2021

Novas eleições, novas sondagens - 2ª parte

É sempre necessário fazer uma análise fina, que, de forma alguma pode ser efectuada a nível nacional, misturando realidades completamente distintas, sendo essencial analizar desfasamentos ou erros nos locais específicos onde cada sondagem for realizada, o que também facilita trabalhos futuros, constituindo uma bolsa de localidades que, com maior precisão, acompanhem a realidade nacional.

Iremos anotando, tanto quanto possível, as várias sondagens que vão sendo publicadas, como forma de obter um histórico que permita uma análise permanente, confrontando-as com acontecimentos que possam ter impacto na decisão dos eleitores e que tenham ocorrido pouco tempo antes da realização dos trabalhos de campo, e, após a disponibilização dos resultados eleitorais, procederemos às comparações possíveis.

Consideramos que este tipo de estudo e análise deve ser efectuado em todos os actos eleitorais, até se detectar um padrão, mesmo que com necessidade de introduzir factores de correcção, de modo a poder extrair conclusões que vão para além de simples previsões, detectando se algo de errado se passa num país que, supostamente, vive em plena liberdade e democracia.

Convidamos os nossos leitores, nomeadamente aqueles que se interessam pela política e pelas ciências sociais, a, igualmente, acompanhar este processo, ir procedendo às suas próprias comparações e extraindo conclusões ou, na impossibilidade de tal acontecer, teorizar sobre as razões que levam a que processos tão testados forneçam resultados substancialmente errados.

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