A ataque à Vodafone em Portugal foi, sem dúvida, um dos mais graves bem elaborados ocorridos no nosso país, tendo afectado a estrutura de comunicações móveis, impossibilitando chamadas, envio de mensagens e acesso à Internet, mas também outros serviços, como a televisão e mesmo outros serviços fixos foram afectados.
Naturalmente, entre os quatro milhões de clientes, muitos foram afectados, incluindo entidades do Estado, como o INEM e diversas corporações de bombeiros, que usam o SIRESP como alternativa, mas também bancos, empresas e um elevado número de clientes particulares, sendo impossível prever as consequências do que pode ser classificado como um ataque terrorista.
Desde as 21:00 de segunda feira que os clientes da Vodafone começaram a sentir as falhas, acabando por se ver impossibilitados de usar serviços, com o problema a alastrar rapidamente e a serem reportados nos "sites" que prestam este serviço, alertando para falhas contínuas e indisponibilidade de serviços, com especial incidência nos prestados pela rede móvel.
Os comunicados da Vodafone começaram por ser genéricos, depois confusos, sendo difícil de entender a estranha falta de consistência de uma comunicação supostamente profissional, mesmo que emitidos perto da 01:00 da manhã e, finalmente, foi admitido o ataque e a extrema gravidade deste, sendo, possivelmente, o mais grave ocorrido em Portugal, dado o número de clientes afectados e a relevância das insituições atingidas.
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