No entanto, a empresa garante que o ataque não comprometeu os dados dos seus clientes, e que decorre uma investigação, a cargo da Polícia Judiciária, com apoio de diversas entidades e organizações, a qual pode demorar meses até ser concluida, sendo impossível de saber se conseguirá determinar a origem do ataque e indentificar os seus autores e, menos ainda, levá-los a julgamento.
Neste momento, é imprevisível quando todos os serviços serão repostos, dado que é necessário, em primeiro lugar, eliminar as vulnerabilidades e remover todos os vestígios, que podem incluir código malicioso ou outros meios de ataque, o que implica um trabalho especializado e uma grande atenção aos detalhes, como forma de evitar uma segunda vaga, sendo de prever um processo moroso.
Repor simplesmente os sistemas afectados, sem estar seguro da sua segurança e antes de adoptadas medidas de mitigação, sendo mais rápido, permite que novos ataques, inclusivé a partir do interior, se venham a efectivar, com efeitos muito mais devastadores e comprometedores do que este primeiro ataque, o que implica o tempo necessário para efectuar um vasto conjunto de procedimentos e testes.
Naturalmente, os serviços serão repostos por fases, começando pelos mais críticos, e por sectores e áreas geográficas, prevendo-se que se inicie a reposição pelas grandes cidades, onde se concentram clientes estratégicos, e aqueles cuja indisponibilidade tenha um maior impacto no funcionamento do País, mas é impossível, nesta fase, saber quando se atingirá a normalidade.
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