Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, que tutelam esta área, estiveram presentes no Garcia de Orta, mas não prestou informações ou esclarecimentos, nem revelou qual o impacto deste novo ataque nas unidades afectadas, a extensão real do ataque, as possíveis consequências ou qual a previsão para o retorno destas à normalidade, optando, como a maioria das entidades, por um silêncio que só cria desconfiança e aumenta as especulações.
Quando ocorreu o ataque à Vodafone, ainda em investigação, pareceu um alvo de oportunidade, acessível através do comprometimento de credenciais de acesso de um funcionário, mas não foi pedido, tanto quanto se sabe, qualquer tipo de resgate, pelo que ficamos sempre na dúvida se este seria o alvo principal ou uma mera porta de acesso que permitira, posteriormente, atacar outras instituições ou entidades que recorrem aos serviços de rede e comunicações deste operador, obtendo a partir destas um retorno financeiro.
Dificilmente saberemos tudo o que sucedeu, bem como a extensão do ataque e se os dados foram comprometidos ou disponibilizados a terceiros, sendo certo que raramente existe a clareza por parte de quem é atacado que permita revelar o que realmente sucedeu, permitindo a quem tenha sido pessoalmente afectado adoptar medidas de protecção, caso possível ou necessário, pelo que apenas fica o alerta para um tipo de criminalidade que tende a aumentar, penalizando, sobretudo, os países que menos investem na segurança informática.
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