Tal como muitos equipamentos deste tipo, existe um sensor G, capaz de reconhecer acelerações ou desacelações bruscas, como as provenientes de um acidente, e que protege o segmento de gravação em curso, preservando-o de ser reescrito, com as imagens a poderem incluir a data e hora de gravação, o que facilita substancialmente a utilização destas.
O conjunto inclui a unidade principal, com o écran e câmara, uma câmara de rectaguarda, o cabo de ligação entre estas e o de alimentação, bem como o manual de operação e acessórios de fixação, pelo que estamos diante de uma solução completa e autónoma, que apenas necessita ser instalada para ficar funcional.
Apesar de muito utilizadas em diversos países, a legalidade destas câmaras parece duvidosa, com a Comissão Nacional de Protecção de Dados, a restringir a sua utilização, equiparando-as a câmaras de vigilância, algo que nos parece excessivo, sobretudo quando se trata de uma gravação não permanente e o armazenamento tende a ser temporário, dado que as gravações são destruídas por sobreposição quando a unidade de armazenamento fica cheia.
Não obstante esta questão, que convém sempre ser devidamente esclarecida, o recurso a este tipo de câmaras continua a ser popular, sobretudo entre motociclistas e ciclistas que, pela sua vulnerabilidade acrescida, podem necessitar deste meio de prova, mas também em muitos países, sendo que nalguns este é um acessório indispensável para ter seguro ou tem impacto no valor da apólice, o que atesta bem a importância que uma câmara pode ter.
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