sábado, setembro 10, 2022
Até sempre, Majestade
Não queremos deixar de lembrar a rainha Isabel II na altura do seu falecimento, prestando homenagem não apenas à monarca, que reinou durante 70 anos, mas a uma mulher extraordinária, dotada de um invulgar sentido do dever e que serviu o seu povo, virtualmente, durante toda a sua vida adulta.
Muito se poderia dizer sobre aquela a que tantos, quase universalmente, chamamos a "Rainha", de tal forma existe uma identificação entre o cargo e quem o exerce, sendo hoje absolutamente indissociáveis e tendo estabelecido o padrão que se espera da realeza numa monarquia constituicional, a única que, para os monárquicos, pode fazer sentido nos dias de hoje.
Era patente que, após o falecimento do Duque de Edimburgo, seu marido e companheiro de toda uma vida, algo tinha realmente mudado, e que Isabel II esperava, talvez ansiasse, pelo momento em que, enquanto crente, se reuniria aquele com quem partilhou os melhores e mais intensos anos de vida, sem, no entanto, alguma vez deixar de cumprir, até ao limite das suas possibilidades, as suas funções enquanto chefe de Estado e líder da Commonwhealth, bem patente no facto de, apenas dois dias antes da sua morte, ter dado posse ao 15º primeiro ministro do seu longo reinado.
Isabel II será recordada de formas muito diferentes, não apenas pelas suas múltiplas vertentes, mas pelo juizo que todos, inevitavelmente, fazemos sobre a sua pessoa e o desempenho que fez das suas funções, mas neste momento de despedida, preferimos lembrar a boa disposição e o sentido de humor que a caracterizavam e que ficam bem patentes no pequeno vídeo onde contracenou com o urso Paddington por alturas do 70º aniversário da sua coração, que decorreu muito recentemente, numa altura em que era impossível prever o seu desaparecimento num tão curto espaço de tempo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário