As máscaras FFP2, e mesmo FFP3, podem, actualmente, ser adquiridas por valores que ficam entre o um e dois Euros, um valor acessível, mas que implica alguma atenção na escolha, sobretudo quando adquiridas fora da Comunidade Europeia, onde o tipo de certificação, e a própria legitimidade desta, pode levantar dúvidas que, na a maioria dos casos, na ausência de documentação verificavel, serão intransponíveis.
Após dúvidas e questões iniciais, a norma KN95 foi aceite, como sendo essencialmente equivalente à FFP2, sendo esta a marcação e certificação de muitas máscaras, algumas com sistema de válvula, provenientes da Ásia e que, sendo menos populares na Europa, estão muito difundidas no mercado americano, sem que se verifiquem problemas que limitem o seu uso ou falta de eficácia que justifique a sua substituição por modelos com outras certificações e, eventualmente, de outra proveniência.
É de notar que existem máscaras com múltiplas certificações, tipicamente a pensar em vários mercados, e aqui temos, naturalmente, que verificar, tanto quanto possível, se estas são legítimas, uma dúvida que não surge com fabricantes conceituados, mas é natural quando estamos diante de um fabricante desconhecido, cujos equipamentos vêm acompanhados de descrições e instruções que, na sua maioria, serão numa língua que a maioria de nós desconhece.
Com preços que rondam um Euro para uma FFP2 e dois para uma FFP3, será difícil justificar a opção por uma máscara que ofereça um nível de protecção inferior, quando a legislação em vigor, ou a opção pessoal, determinar a sua utilização, sobretudo numa altura em que modelos mais simples parecem oferecer protecção insuficiente e o menor uso de máscaras diminui o custo resultante da sua utilização.
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