Apesar de existirem sistemas de "proxy" gratuitos, que criam uma barreira de protecção e privacidade entre a origem e o destino, temos que lembrar que a empresa que oferece o serviço tem a tabela de conversão que permite efectuar as correspondências, pelo que, caso estes dados sejam revelados, não existirá um anonimato real, podendo comprometer o objectivo do recurso a este técnica.
Em teoria, o mix entre VPN e "proxy" é possível, pelo que, sendo uma opção, deve-se ter em conta que o recurso a cada um destes serviços implica uma demora, podendo verificar-se períodos de indisponibilidade, do que decorre, inevitavelmente, uma degradação do desempenho, que pode ou não ser sensível, dependendo de cada caso e momento concreto, pelo que esta solução, sendo possível, nem sempre é funcional, devendo ser apenas usada em casos muito específicos, eventualmente recorrendo a serviços pagos de elevado desempenho.
Naturalmente, existem outras soluções, incluindo serviços pagos, alguns de muito boa qualidade, fiáveis e sem limites de dados, com inúmeras opções de configuração, cuja adesão, e pagamento, se justifica nos casos mais críticos, como aqueles em que existe um risco real em caso de identificação do utilizador, algo que sucede a quem vive num país com regime opressivo e desenvolve acções contrárias aos interesses governamentais, e quando o volume de dados de tráfego é elevado, requerendo uma disponibilidade e desempenho que os serviços gratuitos não se comprometem a assegurar.
Numa altura em que o acesso a diversos "sites" depende do país de origem de quem tenta aceder, o recurso a uma VPN pode ser a melhor solução, pelo que aconselhamos a que esta esteja instalada, mesmo que não em uso, por penalizar o desempenho, e, igualmente, a proceder à instalação do TOR, que pode ser reservado para situações particularmente complexas, onde segurança e privacidade sejam críticos e se pretenda manter, tanto quanto possível, o anonimato.
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