Contra atacar o spam - 1ª parte

Recentemente recebemos, via SMS, que a aplicação identificou como "spam", uma mensagem, semelhante à de muitos outros residentes em Portugal que dava conhecimento da existência de uma suposta encomenda à espera de ser desalfandegada, para o que seria necessário aceder a um "site", de nome ObjetoCttPacote.com, cujo nome evocando o dos CTT, era, obviamente falso, destinando-se a promover actividades criminosas.

Consideramos que todos quantos tenham as competências necessários têm o dever cívico de reportar mensagens de "phishing", dado que estas vão muito para além do spam, que colocamos ao nível do mero inconveniente, enquanto estas configuram sempre algum tipo de crime, de pode ir desde a simples usurpação de personalidade à burla informática, com a possibilidade de vários crimes conexos.

Obviamente, reportar mensagens de spam contribui para uma Internet mais saudável, pelo que, caso possível, esta deve ser a opção escolhida, sendo certo de que a maioria dos prestadores de serviço já as terá identificado como tal mas, quase certamente, não dará conhecimento aos gestores dos servidores utilizados, para que terminem com a conta, pelo que a acção dos destinatários pode fazer toda a diferença.

Infelizmente, nem todos os prestadores de serviço tomam as medidas adequadas para terminar com mensagens indesejadas, sejam estes mero spam ou "phishing", ou removem conteúdos, passando tal pelo cancelamento de domínios e contas, caso aplicável, sobretudo quando se trata de clientes que pagam um serviço que, pelas suas características, pode ser dispendioso e uma fonte de receitas a ter em conta, caso se agreguem as contas envolvidas nesta actividade.