Quando se aproxima a data das Jornadas Mundiais da Juventude, a realizar no início de Agosto, em Lisboa, e com efeitos nas zonas circundantes, quem reside nas áreas onde o impacto será mais fortemente sentido deve preparar-se para alguns dias onde, certamente, nem tudo funcionará como habitualmente.
Muito se tem dito sobre o planeamente e a preparação destas Jornadas, mas, efectivamente, após a apresentação dos planos, esta parece ser insuficiente, a muitos níveis, e vão afectar sobretudo os residentes da área metropolitana de Lisboa não apenas em termos de mobilidade, mas a nível de comunicações e, quase certamente, no respeitante ao abastecimento de diversos bens.
É de notar que existe o pressuposto de, em Agosto, muitos dos residentes de Lisboa estarem fora, de férias, mas o facto é que tal com compensa, nem de longe, o número de visitantes, pelo que podemos estar diante de um aumento de mais de um milhão de pessoas a circular numa zona que, mesmo sendo alargada a concelhos limitrofes, não está preparada para este tipo de situação.
Tem-se falado, sobretudo, nas questões da mobilidade, que será afectada de forma severa, das comunicações, sobretudo via rede móvel, e que se sentirão nas zonas e períodos de de maior concentração, sendo quase certo que, em muitas alturas, a rede não irá responder ao solicitado, mas pouco se tem falado do impacto destas Jornadas a nível da disponibilidade de bens essenciais.
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