Anualmente, no dia 07 de Julho, lembramos Gatochy, a gatinha cuja personalidade única e a companhia que fez durante mais de uma dúzia de anos, foi fonte de inspiração e de muitas alegrias, sendo recordada no dia em que partir para o que esperamos seja um pequeno Paraíso onde, naturalmente, não podem existir outros gatos.
Gatochy tinha uma personalidade única, revelando uma inteligência rara para a sua espécie, a que aliava uma estranha seriedade, recusando brincadeiras, mas sendo particularmente combativa e eficaz nos frequentes conflitos em que se envolvia, sobretudo com outros gatos, que ousavam invadir o que considerava o seu espaço e que, tanto quanto se sabe, abrangia todo o bairro.
Com um ciúme e uma possessividade desmedidas, muito para além de qualquer racionalidade, Gatochy manteve sempre o seu estatudo "gatinha única", recusando a coexistència, em quaisquer situações, com outros gatos, e mesmo com todos quantos caissem na alçada do seu ciúme, sendo capaz de recorrer a quaisquer meios, mesmo os que para um ser humano estão fora do âmbito legal, para atingir os seus fins.
São inúmeras as recordações de Gatochy que permanecem bem vivas, como a sua grande amizade com os aquecedores, que sempre tentou ligar, os permanentes confrontos com outros gatos, a sua sobrevivência milagrosa quando confrontava sucessivamente o maior gato do bairro ou a repulsa que tinha por ratos, e ainda hoje estas memórias fazem sorrir e lembrar que, apesar de todas as dificuldades e sofrimento que enfrentou, viveu uma vida plena e conheceu o amor de quem sempre a protegeu, mesmo quando as suas acções justificariam algum castigo.
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