Foi anunciado pelos principais operadores de comunicações que a rede 3G irá começar a ser desactivada, o que permite libertar um espectro electromagnético e reduzir os custos inerentes a uma rede que, mesmo sem investimentos em equipamentos, implica a manutenção e acompanhamento que permitem mantê-la operacional.
A MEO anunciou que a sua rede 3G será desactivada no final de Janeiro de 2024, com o processo a iniciar-se em Setembro deste ano, sendo o último dos grandes operadores a fazer este anúncio e o primeiro a efectivá-lo, já que a Vodafone irá manter a rede activa até Julho do mesmo ano, altura em que, igualmente sem serviço da NOS, a rede ficará desactivada em termos nacionais, impedindo que equipamentos a usar o 4G, em caso de indisponibilidade desta rede, tenham uma alternativa.
Pode parecer pouco relevante para muitos, tendo em conta que os telemóveis em uso são, essencialmente 4G ou 5G, mas o facto é que ainda existe um conjunto de dispositivos que recorrem à rede 3G, incluindo-se aqui desde localizadores a sistemas de alarme, passando, naturalmente, por alguns telemóveis que sobreviveram muitos anos, por vezes relegados para outras funções.
No entanto, bem mais grave, é o facto de ainda existir um grande número de equipamentos a usar redes 4G, sem capacidade para usar redes 5G, e os próprios operadores continuam a enviar cartões SIM condicionados a redes 4G, que, sendo instalados em dispositivos 5G não permitem aceder às funcionalidades desta rede, e que vão deixar de ter alternativa, ou seja, caso não consigam conectar-se a uma rede 4G, o que ainda acontece, mesmo nas grandes cidades, ficam sem comunicações.
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